Aspectos epidemiológicos dos dependentes de substâncias psicoativas ilícitas internados em instituição psiquiátrica de Criciúma-SC
 por Zunei Votri, Izabel Scarabeloti Medeiros, Ana Regina Losso, Sônia Maria Correa, Magada Tessmann Schwalm, Luciane Bisognin Ceretta, Josete Mazon em 
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			|  Autor  | 
			 Ano  | 
			 Local de Publicação  | 
			 Local Tema  | 
		
	
	
		
			|  Zunei Votri, Izabel Scarabeloti Medeiros, Ana Regina Losso, Sônia Maria Correa, Magada Tessmann Schwalm, Luciane Bisognin Ceretta, Josete Mazon  | 
			 2009  | 
			 Bahia  | 
			 Criciúma  | 
		
	
A pesquisa trata de um estudo documental descritivo de
abordagem quantitativa, desenvolvida em outubro de 2008 no
Hospital Psiquiátrico do município de Criciúma-SC, com o objetivo
de identificar os aspectos epidemiológicos dos dependentes de
substâncias psicoativas ilícitas. Os objetivos específicos do estudo
foram: identificar dependentes de substâncias psicoativas ilícitas
internados, através de prontuários da instituição; averiguar o
número de reinternações psiquiátricas na população estudada;
identificar os tipos de substâncias psicoativas ilícitas mais comuns,
identificar aspectos epidemiológicos dos dependentes de
substâncias psicoativas a partir de variáveis dependentes: sexo,
idade, faixa etária, nível de instrução, etnia, estado civil e
procedência; e variáveis independentes: tipo de substância usada,
tempo de uso, número de internações e patologias clínicas
associadas. Foram averiguados 193 prontuários, sendo que 13
foram identificados com diagnóstico de substâncias psicoativas
ilícitas no período da coleta de dados, tendo a prevalência do sexo
masculino (9), da etnia branca (11), a maioria solteiros (7), com um
faixa etária jovem, em média 35 anos. A maioria internou
involuntariamente (8) e o número de reinternações foi equivalente a
50% e outros 50% tendo sua primeira internação. Quanto aos tipos
de substâncias psicoativas ilícitas mais utilizadas, as mais citadas
foram maconha (20%), crack (17%) e cocaína (17%). Quase a
metade da amostra possui doenças clínicas associadas, como
cardiopatia, diabetes, hepatite C, hipertensão arterial e HIV (Vírus
da Imunodeficência Humana). A partir destes resultados vê-se a
importância de esclarecimento e organização de programas
preventivos em relação ao uso e abuso de drogas num contexto
geral.