"A Universidade Nova vai além do Processo de Bolonha. Estão a realizar um projecto inovador e certamente melhor do que o que estamos a fazer na Europa segundo Bolonha, uma vez que lá o primeiro ciclo ficou formatado dentro das disciplinas/faculdades e acabou por reforçar a obsessão disciplinar". - Boaventura de Souza Santos
“Apesar de todas dificuldades, é impossível não ver vantagens nessa proposta da Universidade Nova, na qual se combina a formação técnica com ampliação do repertório cultural do universitário. E, assim, ajuda-o a se reciclar pelo resto da vida, que é o que importa. A discussão é relevante porque, em todo o mundo, dentro e fora das universidades, são desenvolvidos mecanismos para descobrir, nutrir e atrair talentos. Está em jogo, afinal, a capacidade de uma nação se manter inovadora e competitiva.” - Gilberto Dimenstein .
“Na linha da defesa de uma profunda reforma no ensino superior como a anunciada no projeto “Universidade Nova”, está um argumento que apresentei no Café Científico. O Bacharelado Interdisciplinar, ao aumentar significativamente o número de concluintes do terceiro ciclo, fazendo o Brasil sair da vergonhosa marca de 10 % de estudantes no ensino superior para o conjunto da população em idade escolar, estará ampliando as possibilidades do país se tornar competitivo, gerando imperfeições e assimetrias no comércio exterior, não em commodities, mas sim em bens resultantes de inovações incrementais e revolucionárias. Além disso, proporcionará uma interferência expressiva naquilo que se denomina competitividade sistêmica, que resulta de uma presença maior de graduados em todas as cadeias produtivas e sistemas de logística. É esta crença que me faz ser, sine conditio, defensor da idéia”. - Amílcar Baiardi (Professor Titular da UFRB) .
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