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Edição Nº01 - Setembro / 2007 | ||||||||
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NOTÍCIAS | ||||||||
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< < | PrêmioO grupo de pesquisadores do CDP/EMEV recebeu o prêmio "Veterinário Destaque 2006" da Associação dos Médicos Veterinários de Feira de Santana, na pessoa de seu coordenador Prof. Joselito Nunes Costa. | |||||||
> > | NOTAEm conseqüência à greve dos servidores técnico-administrativos da UFBA, estivemos fora do ar durante os meses de junho, julho e agosto do corrente ano. | |||||||
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< < | Grande MestreA dissertação defendida com todo louvor intitulada "Determinação de alvos moleculares envolvidos na citoxicidade do alcalóide monocrotalina, extraído de 'Crotalaria retusa', em células gliais", de autoria do mestrando José Pinheiro da Silva Neto, foi considerada aprovada depois de cumprir as exigências regulamentares e receber os devidos comentários à defesa de dissertação. Na banca examinadora, a Dra. Silvia Lima Costa (orientadora), Dra. Daisy Salvadori e Dra. Fernanda de Mendonça Lima, não economizaram nos elogios. | |||||||
> > | TALENTO PROMISSORNo dia 15 de maio passado - no auditório da EMEV - a mestranda em Ciência Animal nos Trópicos, Sanderly Souza Mascarenhas, fez defesa de dissertação, com grande louvor, intitulada "Morfologia do Sistema reprodutivo feminino de arara-canindé (Ara ararauna)". Na banca examinadora os professores Marcos Chalhoub Coelho Lima (UFBA), Marta Adami (UFBA), e Moacir Franco de Oliveira (UFERSA - Mossoró-RN).BEM-VINDOO zootecnista baiano Américo Fróes, mestre e doutor, formado em Viçosa-MG, realizará pesquisa na EMEV por 01 ano com ênfase na utilização de subprodutos regionais na alimentação animal, avaliando-se à reprodução e produção animais. O projeto intitulado "Níveis crescentes de óleo de Licuri no suplemento concentrado sobre o desempenho e a qualidade do leite de vacas em pastejo" conta com o financiamento do Conselho Nacional de Pesquisa - CNPq.DIGO E LOLAUma terapia inédita desenvolvida pelos pesquisadores Stela Maria Barrouin Melo e Paulo Henrique Aguiar, coordenadores do grupo em pesquisa em Biotecnologia Aplicada à Terapêutica Veterinária da Escola de Medicina Veterinária da UFBA, e em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz, representada por Milena Botelho Soares e Ricardo Ribeiro dos Santos, conseguiu devolver os movimentos para dois gatos paraplégicos (Digo e Lola), com resultados surpreendentes. O trabalho recentemente divulgado na mídia escrita e televisiva nacional é inédito no Brasil e, no planeta, é a segunda referência conhecida na utilização de células-tronco em lesões de animais. A primeira é o tratamento de contusões em patas de cavalos de competição nos EUA. A pesquisa em terapia celular na EMEV começou há cerca de quatro anos quando foram extraídas células-tronco de sete cães e três gatos. A próxima etapa dos trabalhos será o tratamento de animais cardiopatas.NOVO EDITORO professor Ronaldo Lopes Oliveira, é o novo editor da Revista Brasileira de Saúde e Produção Animais. Site da revista: www.rbspa.ufba.brATUAIS CONVÊNIOS DO CPDADAB - Agência de Defesa Agropecuária da Bahia - mantendo estreita relação para o controle de Doenças infecto-contagiosas de notificação obrigatória ajudando a manter a sanidade do rebanho bovino em todo o estado. EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Convênio assinado em 2006, com o objetivo de contribuir para a implantação de políticas públicas de prevenção e controle em enfermidades de pequenos ruminantes. CODEVASF - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, para viabilizar a realização de estudos clínicos, epidemiológicos e sorológicos no semi-árido baiano.NOVAS AQUISIÇÕES DA BIBLIOTECA DA EMEVSILVA, Penildon. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 HIRSH, Dwight C; ZEE, Y.C. Microbiologia veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 MIKAIL, Solange; Pedro, Cláudio Ronaldo. Fisioterapia veterinária. São Paulo: Manole, 2006 ANDRIGUETTO, José Milton. Nutrição animal. São Paulo: Nobel. 1981 PROCEDIMENTOS laboratoriais para técnicos veterinários. São Paulo: Roca. 2006 TIZARD, Iab R. Imunologia veterinária: 6 ed. São Paulo: Roca. 2002 DUKES, Henry Hugh; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006 FUNDAMENTOS de aqüicultura. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2004 THOMASSIAN, Armen. Enfermidades dos cavalos, 4 ed. São Paulo:Varela. 2005 PAIVA, Maria José Saraiva Ranzini; TAKEMOTO, Ricardo Massato; LIZAMA, Maria de los Angeles Perez. Sanidade de organismos aquáticos. São Paulo: Varela, 2004 NELSON, Richard William; Couto, C. Guilhermo. Medicina interna de pequenos animais. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2006 PADDLEFORD, Robert R. Manual de anestesia em pequenos animais. 2 ed. São Paulo: Roca, 2001 ANDRIGUETTO, José Milton. Nutrição animal. São Paulo: Nobel. 1981 RIBEIRO, Silvio Dória de Almeida. Caprinocultura. São Paulo: Nobel. 1998 MASSONE, Flávio. Anestesiologia veterinária: São Paulo: Roca. 2005 FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Produção de plâncton, fitoplancton e zooplancton para alimentação de organismos aquáticos. São Carlos, SP. São Paulo: FAPESP. 2003 Informações: Sueli e Sílvia - bibliotecárias da EMEVPENSAMENTOIlumine com sua luz as trevas que o circundam. PastorinoDRAGÃO VIRGEM DÁ À LUZNo início de agosto passado um dragão de Cômodo fêmea - os maiores lagartos do mundo - que nunca se acasalou ou mesmo conviveu com um macho, tornou-se mãe, 'e pai', de cinco filhos. Os pesquisadores anunciaram que Flora havia fertilizado seus ovos sozinha, em um processo conhecido como 'nascimento virgem' ou partenogênese. "Quando o primeiro dos bebês saiu do ovo, não sabíamos se deveríamos dar flores para ela ou um charuto", afirmou o britânico Kevin Buley, chefe dos pesquisadores e curador do Chester Zôo, na Inglaterra, onde vivem o animal e seus filhotes. Mãe - pai - e sua cria, passam bem e estão sendo mantidos em uma área especial do zoológico, com uma dieta especial à base de grilos e gafanhotos. Fonte: Web (bol)MAQUINA DO TEMPOA primeira monografia apresentada na EMEV, em 1989, foi intitulada de "Tratamento de Habronemose Cutânea em eqüinos". A autora, Claudia Leal Lopes, teve como orientando o professor Paulo Ferreira de Matos.NA WEBA Pró-Reitoria de Assistência Estudantil já tem endereço eletrônico: proae@ufba.br FIPSE/Capes Começaram em maio passado as inscrições para o intercâmbio/2008 Brasil-EUA visando à seleção de estudantes brasileiros. O Programa de quatro meses tem como objetivo estabelecer uma comunidade de aprendizado interdisciplinar para o estudo em saúde, meio ambiente e rebanhos, contando com a participação de instituições americanas como Louisiana State University, Southem University e University of Minnesota. As inscrições para os estudantes de veterinária da UFBA podem ser feitas no Laboratório de Monitorameento de Doenças pelo Sistema de Informações Geográficas, no Hospital Veterinário da EMEV. | |||||||
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< < | AvisoÀ bibliotecária da EMEV, Sueli Fahel, avisa que o novo sistema - informatizado - de renovação de títulos da biblioteca não renova livros em atraso, portanto, caso ocorra algum imprevisto, o usuário deverá dirigir-se pessoalmente à biblioteca da Escola com o livro em mãos para efetuar a entrega, evitando assim, a multa referente ao atraso. Lembra ainda que, de acordo com o regulamento da biblioteca, o limite máximo de empréstimo de livros em domicílio, é de três títulos por disciplina, com prazo máximo de até 8 dias para todos os corpos. | |||||||
EVENTOS | ||||||||
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ESPAÇO LIVRE | ||||||||
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< < | Perfil biográfico do professor Mauro Camargo, fundador e primeiro diretor da Escola de Medicina Veterinária da UFBA Nasceu no dia 05 de março de 1925, na cidade de São Carlos-SP, filho de Mário Ferreira de Camargo e Conchita Ferreira de Camargo. No ano de 1948, graduou-se no curso de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo - USP - ingressando neste mesmo ano, no Serviço de Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura. Durante o mesmo período, ainda em seu estado natal, dedicara-se a Virologia, conseguindo isolar em laboratório o vírus da peste suína clássica, tornando-se um dos mais comentados profissionais da área por esse feito, considerado um dos mais importantes da época Transferindo-se para a Bahia, no início da década de 50, ingressou no Instituto Biológico da Bahia, sendo escolhido pelo governador por indicação do Prof. Fúlvio Alice para planejar a criação da Escola de Medicina Veterinária da Bahia, o que aconteceu por intermédio da Lei 423 de 20 de outubro de 1951. No ano seguinte, foi nomeado pelo governador o seu primeiro diretor. Nos meses que se seguiram à sua nomeação, tratou de regularizar toda a documentação necessária ao bom funcionamento da Escola de Medicina Veterinária da Bahia junto a Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, no Estado do Rio de Janeiro, então capital da República do Brasil. Com a evidente carência de professores para compor o corpo docente da recém-criada instituição de ensino das ciências veterinárias em nosso meio, o professor Mauro Camargo, cuja preocupação sempre fora a Escola, dispôs-se, ele mesmo, a ministrar as disciplinas ainda sem regente, tendo lecionado aulas imemoriais de Anatomia Descritiva (1952), Microbiologia e Imunologia (1953), Patologia (1954), fixando-se a partir de 1956 definitivamente em Fisiologia. O professor era reconhecido por todos como um profissional de extrema seriedade e grande competência, desempenhando o magistério de maneira incomparável naqueles segmentos do conhecimento especializado da época, sendo, por isso, sempre louvado pelos seus colegas e alunos, que não se cansavam de elogiar os seus méritos de competente professor e homem de grande saber - além da grande formação humanística - adotando sempre uma seriedade imprescindível ao desempenho da Medicina Veterinária, sobretudo, com uma busca constante de atualização científica, e saber técnico. Pelas suas qualidades de administrador, foi reeleito diretor da EMEV em 1956, ali permanecendo como docente até 1968, quando pediu remoção para o Departamento de Fisiologia do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia. Neste mesmo ano, a Escola de Medicina Veterinária foi incorporada à UFBA através da Reforma Universitária então empreendida pelo governo militar. Incansável em sua busca por mais saber, graduou-se pela UFBA em Medicina (1958), e em Direito (1969), exercendo a medicina no pronto socorro do antigo Hospital Getúlio Vargas, no Bairro do Canela, em Salvador, e, posteriormente, no antigo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social do Ministério da Saúde. Faleceu na antiga capital do Brasil no dia 12 de agosto de 1974. Dois anos depois do seu desaparecimento, ao ser reconhecido pelas suas qualidades de excelente profissional, foi escolhido patrono da Cadeira de número 07, da Academia Baiana de Medicina Veterinária. No dia 8 de setembro de 1979, foi também homenageado pelos seus colegas e amigos da Escola de Medicina Veterinária, ao emprestarem o seu nome ao Auditório da EMEV. Bibliografia: Anais da Academia Baiana de Medicina Veterinária. Conselho Federal de Medicina Veterinária. Vol. 01. Salvador-BA, 2004 Torres, Geraldo C. de Vinhaes - A História da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia. Brasília. Conselho Federal de Medicina Veterinária, 2004 | |||||||
> > | Entrevista com a professora da EMEV, Lia Fernandes, coordenadora do Laboratório de Sanidade Avícola da Bahia - LASAB - sobre gripe aviária.
>> MEV INFORMA: Embora a Bahia continue imune, segundo exames realizados a partir da coleta de materiais em aves encontradas nos municípios tidos como sítios migratórios, ou sítio de recepção, como Vera Cruz, Mangue Seco, entre outros, o estado, através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), aderiu no início do ano ao Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de New Castle, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A senhora poderia fazer um comentário sobre essa medida tomada pelas autoridades sanitárias baianas? LIA FERNANDES: A adesão da Bahia ao Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é mais uma das medidas importantes que vêm sendo tomadas visando impedir a entrada dessas enfermidades em nosso estado. A Bahia possui equipes treinadas para atuar em situações de emergência, mas a autonomia em relação à restrição de trânsito e interdição de veiculadores e propriedades depende da participação no Plano Nacional. A avicultura baiana teve um crescimento muito superior à média nacional e, paralelamente a esse crescimento, estratégias de prevenção e controle de enfermidades aviárias estão sendo desenvolvidas. O exemplo da Bahia deve ser seguido por outros estados que tenham interesse no processo de Regionalização da Avicultura Brasileira. A Regionalização tem sido discutida há mais de um ano, e sua aprovação pode garantir estabilidade para a atividade avícola nos estados que trabalham com seriedade e competência para manter seus plantéis livres dessas doenças. >> MEV INFORMA: Há meios eficazes para uma prevenção segura no Brasil? LIA FERNANDES : Apesar das semelhanças com relação às medidas de controle em caso de surto em aves domésticas, é importante ressaltar que a Influenza Aviária é uma doença exótica no Brasil. Dessa maneira, o enfoque primário é o da prevenção, baseado no monitoramento de aves migratórias e domésticas nos sítios de recepção. É fundamental também que a população que reside nestes pontos esteja bem informada com relação à doença. Com relação ao controle, as equipes de emergências treinadas têm condições de atuar rapidamente, mas, a notificação da suspeita que pode ser feita por qualquer cidadão é imprescindível para que a atuação da defesa seja rápida e tenha sucesso. No caso específico da Doença de Newcastle, a Bahia tem participado das rodadas de monitoramento dos plantéis avícolas comerciais, e os resultados indicam que as estratégias adotadas para prevenção estão surtindo efeito. >> MEV INFORMA: Como proceder, caso seja encontrado algum foco da doença em nosso estado? LIA FERNANDES: Assim, é importante que todo cidadão, em especial os moradores da zona rural, tenha conhecimento dos sinais clínicos destas doenças e, em caso de suspeita de foco, notifiquem imediatamente a ADAB, através do número 0800-710309. >> MEV INFORMA: A criação de fundo de quintal estaria ameaçada, com a chegada da gripe aviária no Nordeste. LIA FERNANDES: A avicultura familiar vem sendo fomentada por programas de combate à pobreza, tanto do governo federal como de governos estaduais. Existe a preocupação com relação à condição sanitária destas criações, uma vez que medidas básicas de prevenção de muitas doenças são desconhecidas do pequeno criador. Neste sentido, o trabalho educativo assume uma importância fundamental. A Escola de Medicina Veterinária da UFBA vem atuando neste sentido em parceria com a ADAB por meio do Grupo de Educação em Sanidade Avícola que, em novembro passado, comemorou dois anos de existência. As atividades do grupo composto por alunos do curso de Medicina Veterinária da UFBA, são desenvolvidas em comunidades rurais, e, a proposta é que por meio de recursos que possibilitem essa interação entre estudantes e produtores existam trocas de informações e discussões sobre as medidas mais adequadas para evitar que suas aves fiquem doentes. Esses recursos incluem material de exposição itinerante com fotos das aves doentes, cartilha, e até uma pequena peça de teatro. >> MEV INFORMA: A existência de algum foco ameaçaria os novos criatórios comerciais, como a criação recente na Bahia de avestruzes e emas? LIA FERNANDES: Tanto as avestruzes quanto as emas são susceptíveis a essas enfermidades. Desta maneira, os criatórios comerciais destas espécies, devem adotar as medidas de biossegurança recomendadas pelo Ministério da Agricultura. | |||||||
HISTÓRICO |