|
META TOPICPARENT |
name="EDCA33sem071" |
Artigo em construção |
| 4.1 De professor a tutor
Os ambientes virtuais de aprendizagem evocam a recontextualização das práticas pedagógicas, estabelecendo novas funções e novas competências a formadores e formandos. É para esta direção que aponta Kenski (2007:88) quando afirma que a grande revolução no ensino não se dá apenas pelo uso mais intensivo do computador e da Internet em atividades a distância, mas que é preciso que se organizem novas experiências pedagógicas em que as tecnologias possam ser usadas em processos cooperativos de aprendizagem, valorizando-se o diálogo e a participação continua de todos. |
|
< < | “O ensino mediado pelas tecnologias digitais redimensiona os papéis de todos os envolvidos no processo educacional. Novos procedimentos pedagógicos são exigidos” p 93 |
> > | “O ensino mediado pelas tecnologias digitais redimensiona os papéis de todos os envolvidos no processo educacional. Novos procedimentos pedagógicos são exigidos” (Kenski, 2007. p 93) |
| |
|
< < | Essas mudanças se refletem, principalmente, nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. Alava (2005:62), diz que a introdução de novas tecnologias acaba sendo vista como uma perturbação na estratégia de formação dos professores, já que passa a existir um conflito e o formador se vê envolvido em uma imposição de reorganização dos seus atos de ensino. Alava, citando Peraya, completa ao afirmar que essa necessidade de diversificação e mudança leva a resistências. |
> > | Essas mudanças se refletem, principalmente, nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. Alava (2002:62), diz que a introdução de novas tecnologias acaba sendo vista como uma perturbação na estratégia de formação dos professores, já que passa a existir um conflito e o formador se vê envolvido em uma imposição de reorganização dos seus atos de ensino. Alava, citando Peraya, completa ao afirmar que essa necessidade de diversificação e mudança leva a resistências. |
| |
|
< < | Meirinhos (200:25) amplia esta visão ao atribuir resistência não só ao professor, como a todo o contexto da escola, que não inova e se transforma com as novas tecnologias, mas as coloca a serviço de ações reprodutoras de práticas (não tão) antigas. |
> > | Meirinhos (2006:25) amplia esta visão ao atribuir resistência não só ao professor, como a todo o contexto da escola, que não inova e se transforma com as novas tecnologias, mas as coloca a serviço de ações reprodutoras de práticas (não tão) antigas. |
| |
|
< < | Em contrapartida, Alava (2005:92) atribui a este cenário novas funções que podem surgir e ser valorizadas. Nesse novo papel, o formador é animador, tutor, moderador. Ele cobre, ao mesmo tempo, o acompanhamento técnico e o pedagógico dos formandos, sem perder de vista a motivação e a interatividade. |
> > | Em contrapartida, Alava (2002:92) atribui a este cenário novas funções que podem surgir e ser valorizadas. Nesse novo papel, o formador é animador, tutor, moderador. Ele cobre, ao mesmo tempo, o acompanhamento técnico e o pedagógico dos formandos, sem perder de vista a motivação e a interatividade. |
|
Para Cebrián (2003) apud Meirinhos (2006:50), a inovação tecnológica exige o seguinte perfil para este novo formador: |
|
> > | |
| - Assessor e guia da auto-aprendizagem; |
|
> > | |
| - Motivador e facilitador de recursos; |
|
> > | |
| - Desenhador de novos ambientes de aprendizagem com as TIC; |
|
> > | |
| - Adaptador de materais utilizando diferentes suportes; |
|
> > | |
| - Produtor de materiais didáticos em novos suportes; |
|
> > | |
| - Avaliador dos processos que se produzem nestes novos ambientes; |
|
> > | |
| - Formando consciente da necessidade de uma auto-aprendizagem
permanente suportada pelas TIC. |