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Quatro entre cada dez jovens que fazem tratamento por dependência de álcool em São Paulo começaram a beber ainda quando eram crianças, de acordo com levantamento divulgado pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas de São Paulo (Cratod). Além de demonstrar o perfil dos jovens em tratamento no estado, o estudo aponta para um aspecto cultural que é o da aceitação social do consumo de álcool por crianças e jovens, ainda que a lei seja bastante rigorosa quanto ao uso de bebida alcoólica por menores. | ||||||||
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> > | Quatro entre cada dez jovens que fazem tratamento por dependência de álcool em São Paulo começaram a beber ainda quando eram crianças, de acordo com levantamento divulgado pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas de São Paulo (Cratod).
Além de demonstrar o perfil dos jovens em tratamento no estado, o estudo aponta para um aspecto cultural que é o da aceitação social do consumo de álcool por crianças e jovens, ainda que a lei seja bastante rigorosa quanto ao uso de bebida alcoólica por menores.
Ainda segundo a pesquisa, 39% dos jovens em tratamento apresentam em seu histórico familiar um parente direto (pai ou mãe) que também faz uso abusivo de álcool. Em entrevista à Agência Estado de São Paulo, a diretora do Cratod, a psiquiatra Marta Eszierski, afirma ser a influência da família um fator preponderante para o desenvolvimento da dependência em álcool. "Eram crianças que tinham o consentimento da família para beber, porque o pai ou a mãe bebiam. Eles começaram a ingerir bebidas sem culpa e não se deram conta de que estavam se viciando. Um paciente chegou a dizer que havia nascido dentro do álcool", diz a diretora do Cratod.
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